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Academia - Autores
José de Alencar

Autoria          -              Orientação    -          Grau    -  Local   - Data  - Pg

CASTRILLON, José M.T.   Ronaldes M. Souza          Ms.          UFRJ      2000    167

Título: O galanteio no romance brasileiro

Sinopse: Circunscrita aos estudos de narrativa, que investigam as relações entre memória, história e literatura, investiga o galanteio nas obras de Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Machado de Assis e João do Rio.

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Autoria              -              Orientação    -        Grau -  Local - Data  - Pg. ABREU, Mirhiane Mendes  Maria E. Boaventura   Dr.     UNICAMP  2002

Titulo: Ao pé da pagina : a dupla narrativa em Jose de Alencar
Sinopse: Embalado pelo projeto nacionalista que orientou os intelectuais depois da independência política, José de Alencar dedicou-se a pesquisar os rumos para se dotar o país de uma literatura própria. Seguindo o ideário estético do Romantismo, mitificou o selvagem, tratando-o a partir de temas reputados como genuinamente nacionais, a saber: a natureza, a língua e a configuração do passado. A fim de obter credibilidade e reforçar a exaltação do indígena, instituiu uma segunda narrativa, paralela ao texto ficcional, expondo em notas de rodapé uma longa lista de livros e interpretações que supostamente provariam a solidez do relato. Pretendo examinar o percurso das notas de O guarani, Iracema e Ubirajara, verificando o modo de o autor selecionar e interpretar a historiografia disponível e a inserir no enredo. Tais notas funcionam como intermediárias entre o escritor e o leitor por serem o lugar estratégico de conduzir a interpretação da leitura e postular a verossimilhança narrativa.

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Autoria          -                 Orientação    -       Grau    -  Local   - Data - Pg

SILVA, Hebe Cristina da   Marcia A. de Abreu     Ms      UNICAMP   2005

Título:Imagens da escravidão : uma leitura de escritos politicos e ficcionais de Jose de Alencar

Sinopse: A presente dissenação analisa as imagensde escravidãoem O Tronco do lpê (1871) e Til (1872),dois romances de José de Alencar. Essas obras foram publicadasem um momento em que, no plano político, as discussõesacerca do chamado "elemento servil" aqueciama nação e, no plano literário, discutia-se a criação de uma literatura genuinamente brasileira. José de Alencar, como político e como literato, participou ativamente dessas discussões e registrou suas opiniões tanto em textos políticos e críticosquanto em romances. A dissenação analisa o diálogo entre as convicções do político acerca da chamada "questão servil" e a prática do romancista no tratamento dispensado aos escravos e à escravidão no romance, gênero que, para ele, devia constituir uma "fotografia da sociedade".

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Autoria                         Orientação        -           Grau  - Local - Data - Pg

MENDES, Lia           Heloisa H.F. Tornquist               Ms.     UFSC   2004

Título: A criação do mito do herói indígena em 'O Guarani', de José de Alencar.

Sinopse: Este trabalho examina a presença do índio no romance O Guarani, como representação da identidade nacional. O romance indianista em que José  de Alencar transforma o herói romântico em símbolo da nova nação permanece até nossos dias, tendo originado, entre outras adaptações, a ópera de Carlos Gomes, o filme de Norma Bengell e, recentemente, o samba-enredo do carnaval em Florianópolis. Em diferentes manifestações artísticas, vemos pois, que o indígena está presente no imaginário coletivo brasileiro como elemento formador da identidade cultural do país.

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Autoria                         Orientação        -           Grau  - Local - Data - Pg

SILVEIRA, Eder          Francisco Marshall               Dr.       UFRGS  2007

Título: Tupi or not tupi : nação e nacionalidade em José de Alencar e Oswald de Andrade

Sinopse: Este trabalho analisa a construção literária da idéia de nacionalidade brasileira, sob a inspiração predominante da história das idéias. Esse objetivo será levado a efeito mediante o estudo de dois momentos históricos distintos, o século XIX e as primeiras décadas do século XX. O principal foco da análise é a obra de dois intelectuais que podem ser considerados como representativos de suas épocas, José de Alencar (1829-1877) e Oswald de Andrade (1890-1954). No universo da extensa produção intelectual desses escritores, este trabalho discute especialmente textos críticos e teóricos, o que não impede incursões tópicas em sua produção ficcional.

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Autoria                             Orientação     -         Grau  - Local - Data - Pg

FREITAS, Renata Dal S.    Cesar A. Barcellos G.      Ms.  UFRGS     2008

Título:Páginas do novo mundo : um estudo comparativo entre a ficção de José de Alencar e James Fenimore Cooper na formação dos estados nacionais brasileiro e norte-americano no século XIX

Sinopse: O presente trabalho dedica-se a analisar comparativamente as obras The Pioneers (1823), The Last of the Mohicans (1826) e The Deerslayer (1841) de James Fenimore Cooper; e O Guarani (1857), As Minas de Prata (1863-65) e Iracema (1865) de José de Alencar sob a perspectiva historiográfica. Tal abordagem justifica-se por estas obras estarem inseridas no contexto de formação de uma cultura histórica no mundo ocidental, intensificado ao final do século XVIII, e que acabou por dar origem à História como disciplina. Logo, considera-se pertinente abordar o romance histórico, assim como outras formas de expressão cultural do período ¿ entre eles a arte pictórica e os museus -, por fazer parte do surgimento do que hoje concebemos como historiografia. Assim, considerando as obras acima como representações do passado, conceito do historiador britânico Stephen Bann, procura-se estudar como elementos da história local ¿ principalmente a paisagem e o passado indígena ¿ articularam-se com convenções do romance romântico europeu, mais precisamente da tradição iniciada por Mme. De Staël, René Chateaubriand, Walter Scott, entre outros. Ao longo da análise, percebeu-se que entre as notas de roda-pé e eventuais referências ao longo das narrativas, tanto Cooper como Alencar referiam-se a documentos de época, o que tinha claramente o objetivo de garantir a veracidade e a verossimilhança de suas criações. Além disso, tais documentos, principalmente no caso de Alencar, onde a produção historiográfica encontrava-se centralizada principalmente no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, eram similares aos utilizados por historiadores do período. Dessa forma, verifica-se que os primeiros traços da tentativa de se constituir uma literatura original ¿ em contraposição à européia ¿ nesses dois países tinham uma estreita relação com o fazer histórico, o que é o cerne desta contribuição para a compreensão da cultura histórica oitocentista.

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Autoria          -              Orientação    -          Grau    -  Local   - Data  - Pg

POSTAl, Ricardo    Ana Maria Lisboa de Mello   Ms.     UFRGS       2001

Título: O cinzel do Deus cuidadoso : variações sobre José de Alencar

Sinopse: O presente trabalho se propõe a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar, como um conjunto alegórico, coeso, que firma uma proposição de brasilidade, única dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade brasílica, que tornam a fundação da nação algo improvável, e seu processo identitário eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a análise na impossibilidade de união dos pares opostos de heróis, fator que inviabiliza a junção de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fusão não se efetiva porque uma série de códigos não é cumprida pelos partícipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nação. A perfeita confluência ocorre em Ubirajara, e se verá como isso se revela a culminância da proposta para uma mitologia brasílica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso d´O Guarani e de Iracema, não se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, então, esse conjunto alegórico como mítico, e não histórico, mostrando que José de Alencar, sabedor da ainda nascente pátria, representou em sua ficção suas idéias sobre a brasilidade, ao invés de construir um ¿Brasil¿. Ergue sua visão de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperança de tornar-se o que não se é.

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