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Academia - Autores
Nelson Rodrigues

Autoria                  -                   Orientação       -       Grau - Local – Data 

ROSA, Seleste Michels      Ana Lúcia L. Tettamanzy              Ms       UFRGS       2008

Título: Nelson Rodrigues: o revolucionário reacionário

Sinopse: Nossa pesquisa insere-seem um grande grupo de críticas que propõe leituras para a obra rodrigueana, que, desde o surgimento dos primeiros textos, tem criado discussão e tem sido por isso analisada através das mais diversas teorias. Queremos propor a análise de quatro das mais controversas peças de Nelson Rodrigues e, já que isso esbarra em aspectos políticos, analisar a posição intelectual do autor, bastante polêmica em um momento de divisão políticia muito clara. Primeiro mostramos o contexto em que a obra insere-se, conseiderando: a intelectualidade, a sociedade e a recepção da obra. Depois, lembramos da posição manifesta do autor através das crônicas culturais, nas quais se afirma reacionário. Em seguida, a fim de mostrar a qualidade revolucionária dos textos de Rodrigues, escolhemos o grupo de peças míticas; Álbum de famímila (1946), Anjo negro (1947), Senhora dos afogados (1947) e Dorotéia (1949). Esse grupo nos pareceu mais interessante porque nelo o autor busca ua aproximação ao modelo grego de tragédia e foge da ambientação direta, como acontece nas tragédias cariocas. Nossa análise enfatiza uma pesperctiva histórica-antropológica através de Freyre (2004), Holanda (1977), e DaMatta (1985 e 1990), que revelam os problemas sociais e culturais do Brasil apontados criticamente por Nelscon Rodrigues; e uma perspectica filosóficae psicanalítica da moral, através de Nietzsche (1998), e Freud (1974), que esclarecem os conflitos morais assinalados pelo autor. Por fim, mostramos que através da fórmula trágica que também traz um componente político, o autor revela sua face revolucionária, pondo em debate no teatro justamente os pontos que a sociedade brasileira mais tentou ocultar em seu processo civilizatório.

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Autoria            -               Orientação        -          Grau  -  Local   -  Data  

ZANI, Giuseppe            Luis Augusto Fisher           Ms.      UFRGS       2005

Título: Confissões na imprensa: um novo momento da crônica em Nelson Rodrigues

Sinopse:

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Autoria             -                   Orientação      -             Grau - Local - Data

OLIVEIRA, Wilton Fred.     C. Oliveira  Marco A. C.         Ms.   UFSC   2000

Título: Nelson Rodrigues: A Casa Aberta e a Disseminação do Poder Patriarcal

Sinopse: O objetivo da presente dissertação é fazer uma análise da decadência do patriarcalismo na obra teatral de Nelson Rodrigues, tendo como ponto de partida as obras publicadas nas décadas de 40 e 50, essencialmente A Mulher Sem Pecado, Álbum de Família, Senhora dos Afogados e os Sete Gatinhos. Nesta dissertação também estudamos - apoiados por textos da literatura sociológica, do pensamento de Michel Foucault e de textos da dramaturgia brasileira -, a presença da modernidade, a qual levou à abertura da Casa, provocando um motim no meio da família, causadores da disseminação do  poder do patriarca. Por fim, contrapomos a peça Anti-Nelson Rodrigues às pecas anteriores, com o intuito de averiguarmos se o dramaturgo enquadra-se na visão daqueles que vêem a família como uma instituição sitiada, ou como um santuário para um mundo cujos valores entraram em crise.

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Autoria             -                    Orientação      -             Grau - Local -Data

MEDEIROS, Elen de       Antonio Arnoni Prado             Ms.   UNICAMP 2005

Título: Nelson Rodrigues e as Tragedias Cariocas : um estudo das personagens

Sinopse: Esta dissertação é constituída de quatro capítulos que abordam a leitura primordialmente social da obra dramática de Nelson Rodrigues. Constituída de oito peças, a fase denominada Tragédias Cariocas é caracterizada por uma maior aproximação com o público, seja por um olhar voltado ao social (diferente das Peças psicológicas e Peças míticas), seja por aspectos melodramáticos. O primeiro capítulo inicia o estudo das peças por meio de suas personagens ao perceber como as protagonistas ou antagonistas liberam seus desejos a ponto de fazer a trama das peças mudar de rumo e levá-las a um fim trágico. A partir do fim tido por trágico, o segundo capítulo faz a aproximação desse conjunto de peças com o Expressionismo, que, embora já identificado em peças anteriores do dramaturgo, está agora menos presente. No terceiro capítulo verifico a concepção do gênero trágico em Nelson Rodrigues, em convergência com o sentido trágico. Assim, investigo como acontece a formulação do trágico moderno em um autor nacional. Por fim, volto-me para a constituição e consistência dramática das peças, visando a sua formação estética. Neste quarto capítulo, estudo a formação das personagens, dos diálogos e das rubricas, elementos fundamentais para a obra dramática

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Autoria                -                  Orientação     -          Grau – Local  - Data

SIQUEIRA, Elton Bruno S.    Maria da Piedade M.S.        Ms  UFPE Dr.  2007

Título: A crise da masculinidade nas dramaturgias de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos e Newton Moreno

Sinopse: Partindo do suposto de que a literatura corresponde a um discurso que se insere num contexto cultural e, por isso, marcado ideologicamente, propomo-nos investigar como o teatro brasileiro, a partir de Nelson Rodrigues, expressa indícios de uma crise dos valores masculinos hegemônicos. O mito moderno da masculinidade é problematizado a partir da análise da obra de três escritores de considerável destaque na produção dramatúrgica brasileira moderna e contemporânea: Nelson Rodrigues, Plínio Marcos e Newton Moreno. O corpus da pesquisa é composto de seis peças: Perdoa-me por me traíres (1957) e O beijo no asfalto (1961), de Nelson Rodrigues; Dois perdidos numa noite suja (1966) e Navalha na carne (1967), de Plínio Marcos; Dentro (2002) e Agreste (2004), de Newton Moreno. O objetivo principal da pesquisa foi caracterizar a forma em que cada autor trabalha as personagens masculinas ou os discursos masculinos em suas peças, a fim de deduzir uma gama de valores concernentes à questão da masculinidade. Outros objetivos, mais específicos, orientaram a investigação, como: identificar que recursos discursivos, presentes nessas dramaturgias, contribuem para criar alteridades masculinas; interpretar como essas alteridades corroboram a crise dos referentes masculinos; investigar que relações possíveis podem ser apontadas entre a forma dramatúrgica e o tema abordado. Para tanto, nos valemos de algumas orientações metodológicas da Análise Crítica do Discurso Literário, baseando-nos, sobretudo, em Fairclough (2001), para uma abordagem crítica do discurso, o que nos fez intervir sobre a materialidade lingüística e estética dos textos, sem perder de vista os objetivos e as finalidades que fazem da nossa pesquisa uma investigação do caráter político da produção dramatúrgica brasileira, e em Bakhtin (1981a), para as considerações sobre a arte literária. Demonstramos que as peças de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos e Newton Moreno, além das inovações formais, trataram de temas pertinentes ao homem contemporâneo, oferecendo uma concepção lúcida do mundo pós-Segunda Guerra e de suas contradições. Constatamos que o discurso masculino nessas dramaturgias converge para a idéia de que o homem, inserido no mundo contemporâneo, se depara com situações e tipos de relações sociais não mais condizentes com o quadro de referências que ele tinha de sua própria imagem masculina — o sistema de crenças burguês.

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Autoria               -                  Orientação     -          Grau – Local  - Data

FONSECA,Jão Barreto                                             Ms.      UFES   2002

Título: Suzana Flag, a vampira – clone de Nelson Rodr igues

Sinopse: O romance-folhetim, à margem dos padrões estéticos, lingüísticos, sociais e eróticos, com seu derramamento verborrágico, foi integrante fundamental de um mercado de cultura e também item de consumo no momento em que os jornais começam a se tornar empresas. Meu destino é pecar, de Suzana Flag, publicado, em 1944, coincide com a formação no Brasil do que os sociólogos denominaram de sociedade urbano-industrial. A imprensa, na tentativa de popularizar-se, imprime um ritmo industrial em seus modos de produção e o texto se cristaliza como mercadoria e, assim, os macetes, os clichês e os golpes “inesperados” surgem como ferramentas de trabalho em auxílio do escritor que, na engrenagem, tem o papel de oferecer sonhos fatiados em cada edição. Aqui se observam as técnicas do folhetim e o enquadramento de Suzana Flag nesse modo de fazer, a preferência temática como a supremacia do autor, discussões das artimanhas da narrativa como produto, é realizada uma aproximação entre reportagem policial e folhetim, atrelando o ofício de jornalista ao do folhetinista.

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Autoria              -                Orientação        -          Grau – Local  - Data

VALENTIM, Renata Patrícia F.                                       Ms.    UFES    2002

Título: O “Encaixe”, de Nelson Rodrigues no cenário moderno: um olhar psicanalítico

Sinopse: O trabalho se dedica a explorar a inserção de Nelson Rodrigues, enquanto autor teatral, no cenário moderno. Esta inserção é pensada a partir do modelo de "encaixe", proposto por Silviano Santiago. Nele se privilegia, por um lado, a determinação do contexto que permite a eclosão da vanguarda; por outro, a hiância do entre lugar, que funda tanto a identidade quanto q diferença. Para a determinação deste território de desvio, de novidade, faz-se necessário quer um novo campo conceitual de análise também se institua. A psicanálise, disciplina teórico-clínica surgida na modernidade, oferece duas de suas noções para que este novo olhar crítico possa se instituir: a pulsão de morte e o inconsciente.

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Autoria              -                Orientação        -          Grau – Local  - Data

MARIANI, Luiza H.S.C.      José Luis Jobim S.F.             Dr.       UFF      2007

Título: Os idiotas da objetividade : Nelson Rodrigues entre o jornalismo e a literatura

Sinopse: Esta tese pretende investigar as raízes da escrita literária de Nelson Rodrigues na sua prática jornalística inicial, discutindo também a interseção do jornalismo com a literatura, através da comparação de modos de escrita vigentes até pelo menos a segunda década do século XX com os modos apregoados nos Style books de grandes jornais, após a imposição generalizada do lead e de formas padronizadoras da produção textual no Brasil.

 

 

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