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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Fernando Sabino

Fernando Tavares Sabino

Nasceu em 1923, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Jornalista, romancista e cronista. Seu primeiro livro, Os grilos não cantam mais, é de 1941 e recebeu efusivos elogios de Mário de Andrade. Um dos seus livros, O encontro marcado (1956), é reeditado até hoje. Viveu em Londres de 1964 a 66 e, ao retornar, assumiu de corpo inteiro a literatura. Trabalhou como cronista regular em diversos jornais, tendo reunido seus escritos em livros de grande sucesso, tais como O homem nu (1960), A companheira de viagem (1965), Gente, em vários volumes, nos anos de 1970, O menino e o espelho (1982) e O gato sou eu (1983). No final da década de 1970 ressurgiu o romancista com O grande mentecapto, de grande êxito editorial. Em maio de 1996, a Editora Nova Aguilar lançou a Obra completa de Fernando Sabino, reunindo mais de 50 anos da produção do autor. Em 1991, Sabino partiu para uma experiência literária, que não lhe rendeu bons resultados junto a seu público: escreveu Zélia, uma paixão, biografia romanceada da ministra da Economia do governo Collor. Em 1998 publicou dois livros: O galo músico, texto autobiográfico sobre suas criações literárias da juventude à maturidade, e No fim dá certo. Em 2000 Arnaldo Bloch lançou sua biografia, num esforço de resgatar a figura do grande escritor. Em 2001, escreveu o que ele chama de “livro póstumo antecipado”: Livro aberto e cartas perto do coração. Em 2004 lançou outro “póstumo antecipado”: Os movimentos simulados, livro escrito aos 22 anos, até então e nunca publicado. Tem mais de 40 livros publicados e recebeu o Prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra. Faleceu em 11 de outubro de 2004, e na lápide da sepultura consta a frase concebida pelo escritor como seu epitáfio: “Aqui jaz Fernando Sabino. Nasceu homem, morreu menino”.

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