Volta para a capa
ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Harold Bloom

Nasceu em Nova Iorque, EUA, em 11/07/1930. Escritor, ensaísta e crítico literário renomado em todo o mundo. Principalmente a partir do ano 2000, quando publicou um ensaio, no The Wall Street Journal, condenando os livros com o personagem Harry Porter. Escreveu uns 30 livros, alguns editados no Brasil pela Objetiva: Anjos Caídos, O Cânone Ocidental, A Ansiedade da Influência, Como e Por Que Ler, Contos e Poemas para Crianças Extremamente Inteligentes de Todas as Idades (em 5 volumes), Gênio: Um mosaico de cem mentes exemplares e criativas, Hamlet - Poema Ilimitado, Jesus e Javé, Onde Encontrar a Sabedoria, Presságios do Milênio, Shakespeare: a Invenção do Humano. Sua contribuição à literatura tem resultado em diversas premiações, dentre as quais o prêmio McArthur e a Medalha de Ouro de Crítica e Belles Lettres, da Academia Norte-Americana de Letras e Artes, o Prêmio Internacional da Catalunha, o Prêmio Alfonso Reyes, do México. Na condição de crítico tem dito que sua função é "oferecer um conhecimento menos teórico do que prático da literatura. Meu objetivo é levar as pessoas a ler", o que pode ser constatado a partir de algumas de suas declarações: "Stephen King é literatura de terceira categoria. Se acreditam que existe em sua obra algum valor literário, realização estética ou sinal de inteligência humana criativa, estão dando o testemunho da própria imbecilidade." Sobre a literatura brasileira: "Machado reúne os pré-requisitos da genialidade. Possui exuberância, concisão e uma visão irônica ímpar do mundo. Procuro um grande poeta brasileiro vivo. Até agora não encontrei nenhum. Conheço Carlos Drummond de Andrade e ouvi falar de Guimarães Rosa, que adoraria ler. Não sei se terei tempo." O professor Bloom fez seu Ph.D na University of Yale em 1955, onde até hoje ministra suas aulas.

 

Prossiga na entrevista:

Onde escreve?

Crítica literária

Religião