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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Ignácio de Loyola Brandão

 

Nasceu em 1936, em Araraquara, São Paulo. Jornalista, desde os 15 anos trabalhou em diversas revistas e jornais de São Paulo. Hoje dirige a redação da Vogue e é cronista do jornal O Estado de S.Paulo. Trata-se de um dos autores mais destacados da Geração 70. Escritor polivalente, prefere o romance sobre todos os gêneros, não obstante escrever até sob encomenda. Seu romance Zero (1975) foi editado primeiro na Itália. No Brasil, ficou proibido durante três anos, sendo liberado apenas em 1979. O livro, premiado mais de uma vez, projetou o autor em âmbito nacional. Em 1981 publicou outro romance, Não verás país nenhum, bem recebido pelo público, o que confirmou seu talento. Após seu 16º livro, O ganhador (1987), passou oito anos sem fazer ficção, e retornou em 1995 com O anjo do adeus, romance com o subtítulo: Sacanas honestos jogam limpo jogo sujo. Em 1996 foi descoberto um aneurisma na cabeça. O autor levou um grande susto, passou por uma cirurgia delicada e sobreviveu mais escritor ainda. Duas horas antes da operação, a enfermeira teve dificuldade em apanhar uma determinada veia, a “veia bailarina” – é o seu nome no jargão da medicina. Daí surge seu “diário de sobrevivente”, como gosta de denominar seu livro-depoimento lançado em 1997. O título do livro – Veia Bailarina – aproveitou o termo e o médico não cobrou pela operação, em agradecimento aos livros que já tinha lido do escritor. Outros destaques: Bebel que a cidade comeu (1968), Dentes ao sol (1976), O verde violentou o muro (1984), O beijo não vem da boca(1986), O homem que odiava a segunda-feira (1999). Em 2001 foi homenageado pelos Cadernos de Literatura Brasileira, que traz trechos do romance O anônimo célebre (2002). No mesmo ano sentiu a necessidade de experimentar outras formas literárias e enveredou pela dramaturgia, passando a integrar um projeto denominado Strumbica. Seu lançamento mais recente é A altura e a largura do nada (2006), onde conta saborosas histórias da cidade natal, misturando ficção e realidade. Em 2007 entrou para a Academia Paulista de Letras. Seu lançamento mais recente é o livro de relatos

Acordei em Woodstock: viagens, memórias, perplexidades (Global, 2011).  

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