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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

 

Raimundo Carrero

Nasceu em Salgueiro, PE, em 20/12/1947. Jornalista, crítico literário, e escritor. Como jornalista, trabalhou no rádio, televisão e jornal Diario de Pernambuco durante 25 anos, tendo exercido vários cargos, como os de crítico literário e editor nacional. Foi assessor de imprensa da Fundação Joaquim Nabuco e da Universidade Federal de Pernambuco. Integrou o Conselho Municipal (Recife) de Cultura durante oito anos e o Movimento de Cultura Popular. Foi aí que conheceu e conviveu com Ariano Suassuna, de quem recebeu influências literárias. Até 1998, foi presidente da Fundação de Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (Fundarpe). Em 2004, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras, tomando posse em 20 de janeiro de 2005. Em 1975 publicou seu primeiro livro: A história de Bernarda Soledade - A tigre do sertão, que teve ótima repercussão mesmo fora de Pernambuco. Nunca quis trocar Recife por Rio ou São Paulo, o que fez sua literatura não ficar tão conhecida quanto mereceria – e o obrigou a combater por muito tempo o rótulo de regionalista que todos os escritores nordestinos costumam ganhar, embora sua obra não tenha nenhum traço do gênero. Em compensação, tornou-se muito popular em seu estado, promovendo concorridíssimas oficinas literárias. Seu livro Somos pedras que se consomem (1995) ganhou os prêmio Machado de Assis e APCA e foi incluído entre os dez melhores livros de 1995, escolhidos pelo jornal O Globo, e entre as dez melhores obras de ficção de 1995, selecionadas pelo Jornal do Brasil. Em 1999 lançou As sombrias ruínas da alma, sendo agraciado pelo Premio Jabuti. Em 2005 lançou Os segredos da ficçao: um guia na arte de escrever narrativas, uma espécie de manual de orientação adotado pela sua Oficina Literária, no Recife. Em 2010 ganhou o Prêmio São Palo de Literatura com o livro A minha alma é irmã de Deus (2010). Em 2013 lançou Tangolomango, ritual das paixões deste mundo. Pouco depois sofreu um AVC que o deixou fora do circuito por pouco tempo. A experiência levou-o a escrever O Senhor Agora Vai Mudar de Corpo, premiado pela APCA como o melhor romance de 2015.

 

Prossiga na entrevista:

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Como escreve?
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