Volta para a capa
ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Sergio Sant'Anna

 

Nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1941. Reconhecido como um dos melhores contistas brasileiros, despontou como escritor promissor no primeiro livro, O sobrevivente (1969), que o credenciou para participar do “Writing Program”, da Universidade de Iowa (EUA), no período entre 1970 e 1971. Essa estada aprimorou o estilo do autor, conforme demonstrado no livro seguinte, Notas de Manfredo Rangel, repórter (1973). Foi criado no meio da literatura de vanguarda, experimental, com a ambição, segundo ele mesmo, “nada modesta de destruir as formas romanescas”. Essa intenção se evidencia nos primeiros romances Confissões de Ralfo (1973) e Simulacros (1977). Mas, em 1982, o autor deu uma virada em sua literatura iniciando com O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro e consolidando com Amazona (1986). Nunca foi best-seller, mas mantém um público de leitores fiéis. Seus livros são estudados nas universidades, alguns traduzidos no exterior. Recebeu o Prêmio Jabuti três vezes: em 1982, 1986 e 1997. Em 1989, lançou A senhora Simpsom, bem aceito pela crítica e pelo público, pois vendeu mais de seis mil exemplares. Os lançamentos seguintes, Breve história do espírito (1991) e O monstro (1994), realçaram a sofisticação do autor, “quebrando regras, ampliando contornos, questionando os limites do conto, em busca de uma nova maneira de narrar”. Em 1997, lançou duas obras simultaneamente pela Cia. das Letras: Contos e Novelas reunidos e Um crime delicado. Passou seis anos sem publicar, escrevendo a passo de tartaruga, e lançou O vôo da madrugada (2003), reunindo contos e uma novela. Lançamento mais recente: O livro de Praga (Cia. das Letras, 2011).

Prossiga na entrevista:

Como escreve?

Onde escreve?

Cinema

Relações Literárias

Academia