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Crítica Literária
John Updike

“Tenho a honra, desde 1960, de ter um espaço na The New Yorker para dizer o que penso de livros e, por meio dos livros, da vida. No papel de crítico, li coisas que não teria lido em outras circunstâncias e aprendi, espero, muito com isso. Mas nunca achei que meu meio de vida principal fosse como critico – e espero devotar muito menos energia a ele. Quando garoto, eu queria aparecer na The New Yorker e me orgulho muito de ter sido um colaborador durante 50 anos. A revista dependia de um públcio de classe média desejoso tanto de ler, de ser desafiado e informado quanto de ser entretido pela leitura, e eu francamente me pergunto quanto espaço sobrou neste nosso mundo eletrônico para uma revista assim. É o mesmo caso dos livros sérios: o público é relativamente pequeno”.

Fonte: Bravo! (S.Paulo), março de 2000 – Michel Laub

“Creio que Tom Wolfe (me mataria como crítico). Fiz uma resenha negativa de A man in full. Talvez Martin Amis, que é um bom escritor, mas não gostei de seu último romance. Mas, sendo um escritor, tento ser mais compreensivo que a maioria dos críticos. Tento entender que a falha pode ser minha, como leitor. Gostaria de parar de fazer críticas antes que alguém realmente me mate. Estou ficando velho para isso. Quando comecei a fazê-las, tinha a intenção de me educar, pois isso me levava a ler livros que normalmente não leria”.

Fonte: O Globo, 19/03/2000 – João Ximenes Braga  

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