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Cabo Dick, um herói nacional
Mônica Grimaldi
Dick não nasceu cabo, nasceu pastor, pastor alemão. Não pretendia ser herói. Simplesmente, como todos cães, possuía uma inifinita capacidade de amar e servir, como policial militar, se preciso fosse, feliz, num abanar de cauda, sacrificaria sua vida por qualquer humano que estivesse em perigo, pois assim havia aprendido.
Dick não é um conto, foi real. Viveu há cerca de 40 e poucos anos e, por sua coragem, foi promovido tendo uma estátua em sua homenagem.
Há alguns anos havia uma criança em perigo desaparecida por város dias. Um menino que, como todas as crianças perdidas, tem medo, frio, fome, sede, espereança de fé. E Deus ouviu as suas preces, enviou um anjo para salvá-lo. Não unjo convencional, mass sim na figura de um cão policial, um anjo sem asas, mas munido de quatro patas, focinho frio, sem temor do perigo, pêlo macio, com olhar vigilante, terno e protetor.
E se esperança tem forma, tamanho ou cor, aquele menino teve sua vida restituida por um policial farejador que, brilhantemente, localizou-o desaparecido e virou manchete, tornou-se herói, de soldado foi a cabo e até hoje é lembrado.
E se quiserem confirmar, é só se dirigirem ao Canil da Polícia Militar em São Paulo, que lá está ele esculpido em bronze, muito atento, com suas orelhas sempre eretas e seu olhar amigo e vigilante.
Agora deve estar desempenhando, todo contente, sua função lá ni céu, bem ao lado do Acanjo Miguel, zelando por nós, o nobre e valente Dick.
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Fonte: Seção Histórias no site: www.vidadecão.com.br
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