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Literatura & Política
Seamus Heaney

"Não acho adequado classificar meus primeiros livros como políticos, embora eu admita que já escrevi alguns altamente engajados. Por exemplo Requiem for the croples... Do ponto de vista de uma minoria que viveu uma situação de colonização, mesmo os espisódios mais corriqueiros podem ganhar siginificado político. Por exemplo, até meu nome, Seamus, tem conteúdo político, pois se origina de uma minoria nacionalista irlandes.... Mesmo nos meus primeiros livros, como Death of a naturalis, de 1966, e Wintering out, de 1972, acredito que fica evidente a minha preocupação com a linguagem, com a textura das palavras. Em cada poema, fosse qual fosse o grau de seu engajamento, sempre tive uma consciência mito grande do idioma... Já nos meus livros mais recentes como The haw lantern e Seeing things, a pergunta básica que eu me coloquei era: a poesia tem o direito de existir? A resposta é, naturalmente, sim. Atualmente, tenho tentado deixar de lado toda essa ansiedade e simplesmente sentar e escrever."

Fonte: O Globo, 03/10/1996 - Luciano Trigo

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"Digamos que yo he ido por debajo y oblicuamente, no hay política panfletaria en mi poesía. Sin embargo, ambos bandos me lanzan acusaciones. Unos me tildan de ser demasiado nacionalista, de estar demasiado dentro del lenguaje cifrado del nacionalismo irlandés, dentro de un apoyo disimulado a la violencia republicana; los otros me reprochan, en lo que se refiere al Sinn Fein, de no haberme comprometido lo suficiente. De modo que algo, en alguna parte, está en movimiento".

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