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Relações literárias
José J. Veiga

por Antonio Olinto

"Era dono de um talento literário mágico, pela simplicidade com que escrevia. O mágico às vezes se torna barroco, gótico, mas ele conseguia ser simples e mágico. Era mais surrealista do que infantil... Escrevi um artigo elogiando Cavalinhos de platiplanto. Temos depois ele me confessou que, depois da publicação do livro, havia ficado duas semanas em casa, com vergonha de tê-lo lançado. Além de tudo, era muito modesto".

Fonte: Folha de São Paulo, 21/09/1999

por João Antonio

"A literatura tem autores esquecido no passado, do presente, ela tem contistas que estão por aí, esquecidos. Quem conhece na literatura brasileira um contista como Wander Piroli? O José J. Veiga só agora está começando a aparecer - mas estes autores estão muito tímidos. São bons caras, como gente, mas acho que deviam se enfiar mais nisso, brigar."

Fonte: Ex- nº 12, jul. 1975 - Hamilton de Almeida Filho

por Carlos Heitor Cony

"Foi um grande amigo. Quando li o primeiro livro dele, Os cavalinhos de platiplanto, achei que se tratava de um dos melhores contistas surgidos no Brasil. Sempre considerei O veiga, junto com Dalton Trevisan, os grandes mestres do conto brasileiro contemporâneo"

Fonte: Folha de São Paulo, 21/09/1999

por Ferreira Gullar

"O J. Veiga era um excelente escritor, um dos melhores ficcionistas da moderna literatura brasileira. A morte dele me deixou bastante chocado. Não só era um ótimo autor como era um ser humano excepcional."

por Manoel de Barros

"Eu conheci o J. Veiga há uns dez anos na casa do editor Ênio Silveira, quando tivemos uma pequena conversa. Era uma figura muito simpática e um grande escritor. Eu gosto demais de Os cavalinhos de platiplanto. Vinha acompanhando todo o trabalho dele."

Fonte: Folha de São Palo, 21/09/1999

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