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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Agustina Bessa-Luís

 

Nascida em Portugal, em 1922, publicou mais de 50 livros, entre romances, ensaios e peças de teatro. A inventora da literatura moderna na velha geração portuguesa publicou seu primeiro livro Mundo fechado em 1948. Escreve, também, para o teatro e cinema e é a “roteirista de plantão” do cineasta Manoel de Oliveira. Francisca, Vale Abraão,Terras do Risco e Party são livros que viraram filmes nas mãos do cineasta. Teve destacada militância política, exerceu importantes atividades na área jornalística e ocupou cargos públicos na área cultural. A partir de 1954, com o lançamento de A sibila, passou a ocupar posto de destaque na literatura portuguesa. Um de seus livros, Memórias laurentinas (1996), conta a história de uma família (a dela) descendente de espanhóis e portugueses, que acontece na região de Loureiro. São memórias de seu avô, que a privilegiou, quando contava apenas com dois ou três anos, em seu testamento, em detrimento dos netos homens. Escrever este livro significou o pagamento de uma dívida moral e afetiva com seu avô. Em 1997 lançou Um cão que sonha e ganhou o Prêmio da União Latina. Em 2000 publicou A quinta essência, uma obra que trata, de forma romanceada, das relações entre Portugal e China. Em 2004, aos 81 anos, foi agraciada com o mais importante prêmio literário da língua portuguesa, o Prêmio Camões, pelo conjunto de sua obra. Em outubro do mesmo ano, esteve no Brasil para lançar Vale Abraão. Mais alguns de seus romances: A muralha (1957), O sermão do fogo (1962), A Bíblia dos pobres (1967), Crônica do Cruzado Osb (1976), Prazer e glória (1988), Concerto dos flamengos (1994), O princípio da incerteza (2001 e 2002) etc. Em 2004, aos 81 anos, recebe o mais importante premio literário da língua portuguesa, o Prêmio Camões

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