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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Ariano Suassuna

Ariano Vilar Suassuna

Nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 16 de junho de 1927. Romancista, poeta e dramaturgo, como é mais conhecido devido à peça O auto da compadecida (1955), uma das mais encenadas no país. No romance também não é fraco: “Não é qualquer vida que produz uma obra desse calibre” foi o comentário de Drummond ao ler o Romance da pedra do reino (1971). Desde 1989 é membro da Academia Brasileira de Letras. Sua primeira peça é Uma mulher vestida de sol (1947), seguida de A pena e a lei (1959), O santo e a porca (1957), O rico avarento (1954), Farsa da boa preguiça (1960), Romeu e Julieta (1996) etc. Apaixonado por música, lançou o Movimento Armorial no início de 1970. Em 1990, o movimento passa por um aprofundamento e passa a se chamar Movimento Romançal. Trata-se de música erudita nordestina enraizada na cultura popular, que revelou talentos como Antônio Madureira e Antônio Nóbrega. Em 1993 foi convidado por Miguel Arraes para assumir a Secretaria de Estado da Cultura. No carnaval de 2002 foi tema para o enredo da Escola de Samba Império Serrano: “Aclamação e Coroação do Imperador da Pedra do Reino”. Desfilou no carro alegórico ao lado de dona Irene Lara e Zeca Miron, o vaqueiro mais velho do sertão. Há mais de 20 anos trabalha em uma obra de alguns volumes que mescla elementos de seu teatro, ilustrações, poesias, tipografia armorial e referências à obra Os sertões, de Euclides da Cunha. “Se não concluir minha obra, morrerei angustiado”, declarou em 1999. Sua peça O auto da compadecida fez muito sucesso ao ser adaptadas para o cinema pelas mãos de Guel Arraes. Faleceu em 23/07/2014.

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