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Biobibliografia
Betty Milan

Nasceu em São Paulo, aparentemente, em torno de 1950. Psicanalista, escritora, jornalista e dramaturga, formou-se em Medicina pela FMUSP e em Psicanálise na França com Jacques Lacan. Fundou com Magno Machado Dias o Colégio Freudiano do Rio de Janeiro. Escreveu três ensaios: Os bastidores do Carnaval (1995), trilíngüe, com três edições, O país da bola, publicado no Brasil e na França, e o polêmico E o que é o Amor? (1999), com dez reedições. Autora de cinco romances: O Sexophuro (1981), O Papagaio e o Doutor (1998), A paixão de Lia (1994) e O Clarão (2001). O Papagaio e o Doutor foi editado também na França e na Argentina. O Clarão foi finalista do prêmio Passo Fundo de Literatura e O Amante Brasileiro (2003) foi indicado para o prêmio Telecom. Além dos ensaios e dos romances publicou um livro de crônicas com o título Paris não acaba nunca. O livro foi bestseller no Brasil e depois foi editado na França e na China. Escreveu ainda quatro peças de teatro: Paixão, encenada por Nathalia Timberg na maioria dos estados do Brasil e depois editada em CD. A Paixão de Lia lida na Folha de São Paulo por Giulia Gam e José Celso Martinez Correa. O Amante Brasileiro, encenada por Ricardo Bittencourt e Luciana Domschke no Teatro Oficina. Brasileira de Paris lida no auditório da Folha de São Paulo com direção de Marcelo Drummond por Luciana Domschke, Silvia Prado, Ricardo Bittencourt, Fransérgio Araújo e Aury Porto. Fez uma primeira incursão bem sucedida na literatura infantil com A Cartilha do Amigo, adotada pela Secretaria de Educação de Goiania e de São Paulo. Colabora na Folha de São Paulo desde 1979. De 1993 a 2003 no Suplemento Mais, entrevistando escritores e intelectuais europeus. As entrevistas foram reunidas em dois livros, A Força da Palavra (1996) e O Século (1999), premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em 2005 tornou-se colunista da Folha de São Paulo, respondendo a questões de leitores na coluna "Fale com ela". Foi convidada de honra do Salão do Livro de Paris, cujo tema foi o Brasil e trabalhou ativamente para o Parlamento Internacional dos Escritores — sediado em Strasburgo – intermediando a transformação da cidade de Passo Fundo em Cidade Refúgio.

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