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ENTREVISTA SIMULTÂNEA
Marcelo Rubens Paiva
Nasceu em 1959, na cidade de São Paulo. Jornalista, romancista e dramaturgo. Vitimado por um acidente que o deixou paraplégico em 1979, escreveu uma autobiografia, Feliz ano velho (1982), que virou filme, marcou a geração de 1980 e o projetou como escritor de sucesso editorial. Não parou de escrever – Blecaute (1986), Ua Brari (1990), Bala na agulha (1992), As fêmeas (1994) – até 1996, quando publicou Não és tu, Brasil? e resolveu dar um tempo, encerrando, a seu ver, um ciclo. “Agora quero viajar, me reciclar, tomar sol e passar creme no corpo como qualquer pessoa normal. Viver o prazer da futilidade." Se no primeiro livro a autobiografia é explícita, nesse último mistura ficção e memória ao fazer um acerto de contas com o passado, relembrando fatos dolorosos vividos por seu pai, Rubens Paiva, deputado federal assassinado pela ditadura em 1971. Em 1999 estreou como dramaturgo com a peça E aí, comeu?. Chegou a declarar que não vai mais escrever. Mas estava apenas “fazendo teatro”. Em 2003 lançou o romance Malu de bicicleta, e em 2008 lançou A segunda vez que te conheci.

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