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ENTREVISTA SIMULTÂNEA
Menotti Del Picchia

Paulo Menotti Del Picchia

Nasceu em 20/03/1892, na cidade de São Paulo, SP. Jornalista, Advogado, político, poeta, romancista, contista, é uma figura destacada da vida cultural paulista, com atuação em diversas áreas, inclusive na Semana de Arte Moderna em 1922, da qual foi um dos líderes. Iniciou na literatura com um crônica – Natal -  publicada no jornal “Cidade de Itapira”, em 1904. Seus primeiros poemas vieram em 1907 e foram publicados em “O Estudo”, jornal literário do Ginásio de Pouso Alegre, onde estudava. No ano seguinte funda seu próprio jornal – O Mandu – no mesmo colégio Diocesano. Em seguida retorna à São Paulo, matricula-se na Faculdade de Direiro, conhece Olavo Bilac e publica seu primeiro livro: – Poemas do vício e da virtude (1913). Após a conclusão do curso de Direito, retorna à Itapira, funda os jornais “Cidade de Itapira” e “O Grito”, onde publica o romance Laís e os poemas Moisés e Juca Mulato (1917), sua obra de maior repercussão. A obra fez tanto sucesso que o autor se dizia perseguido por um personagem. Na cidade de Itapira, tempos depois, o nome Juca Mulato deu nome a um parque, o nome do poeta foi dado a um praça, e foi criada a “Casa de Menotti Del Picchia". Em 1920 publica seu  primeiro romance: Flama e Argila. A partir daí já é uma figura proeminente na cidade, com participação na vida política – foi deputado estadual e federal e primeiro diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda-DIP em São Paulo – e cultural da cidade.  Em 1920, com seu irmão José, monta uma empresa cinematográfica, “Independência Filme”, e produzem os primeiros filmes falados no Brasil. Em 1929 entra para a Academia Paulista de Letras, e em 1943 ingressa na Academia Brasileira de Letras. Em 1982, é proclamado Príncipe dos Poetas Brasileiros. Obras principais: Poesia - Máscaras (1919), O amor de Dulcinéia (1926),  Chuva de pedra (1925),  Jesus, tragédia sacra (1958), O Deus sem rosto (1968). Romance - Dente de Ouro (1923), A tormenta (1932); Kalum, o mistério do sertão (1936), Salomé (1940), O árbitro (1958), Salomé (1940). Faleceu em 23/08/1988.

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