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Como escreve?
Vinícius de Moraes

"Eu prefiro escrever à máquina. O fato do tipo aparecer bem caracterizado me concentra mais. Eu gosto de ver a coisa bonitinha na página. Não sou um escritor de forma fácil, que vai escrevendo emocionalmente. Por exemplo: mil poemas saem todos os dias, mas eu não anoto nada. Se for importante, o poema volta. A poesia é fruto da vida de cada um. Meu pensamento não é abstrato, está sempre realcionado à minha experiência de vida... Às vezes me vem uma frase e eu vou buscar a melhor forma dela se expriir. Eu sepre trabalhei muito com formas mais ou menos etabelecidas, como o soneto e a balada. Quando brota um poema, ele nunca vem feito. É elaborado na hora da criação. Por isso eu prefiro escrever à máquina".

Fonte: STEEN Edla van. Viver & escrever, v.3. Porto Alegre: L&PM, 2008.

 

"É, eu escrevo somente quando a coisa vem. Teve uma época da mocidade, até aí pelos 30 anos, em que eu escrevia muito, tinha necessidade, aquela compulsão de pegar o papel e sentar para escrever. Até os 40 anos foi mais ou menos assim. Depois começou a escassear, a rarear. E veio o período de música popular, que foi muito importante para mim."

Fonte: Revista Ele Ela, março de 1979 - Narceu de Almeida Filho

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