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Biobibliografia da

 

CRIAÇÃO LITERÁRIA

 

no Brasil

 

J.D. Brito

 

Antes de tudo, é preciso uma explicação para o título aqui dado. Conforme o dicionário “biobibliografia” é uma descrição simultânea das obras e da vida de um autor. O que fizemos foi trocar o autor por um tema, fornecendo informações sobre alguns destacados livros. Não é uma prática comum, mas acredito que serviu bem ao propósito de narrar uma “breve história do estudo da criação literária no Brasil”.

 

       No Brasil, quem primeiro se debruçou sobre o estudo da criação literária foi Cyro dos Anjos, em meados da década de 1950. Como professor de Literatura, em Belo Horizonte,  foi interpelado por uma aluna impertinente: “Por que o senhor escreve?”. A pergunta deixou-o intrigado e disposto a fazer uma profunda reflexão sobre o tema. O resultado saiu num livreto publicado como separata na “Revista Filosófica”, de Coimbra (1). Em seguida, tornou-se livro publicado entre nós em diversas edições até hoje. Poucos anos antes, Sartre incluiu em seu livro O que é literatura? (1)  três capítulos dedicados a esmiuçar a questão “Por que escrever?”, “O que é escrever?” e “Para quem se escreve?”, ocupando mais da metade do livro. Foi um mergulho filosófico no estudo do tema. Na mesma época, em Lisboa, o crítico literário João Gaspar Simões também se dedicou ao assunto e incluiu o capítulo: “Para que escrevem, por que escrevem, para quem escrevem os escritores” no livro Novos temas, velhos temas (3). Foi um mergulho literário, e a questão também chegou  a ocupar a mente de George Orwell. Em 1946 ele publicou o ensaio “Por que escrevo”, incluído no livro Dentro da baleia e outros ensaios (4).

      

       Com se vê, a pergunta impertinente de uma aluna pairava no ar em diversas mentes e lugares na mesma época. Cá entre nós, pairou num terreiro pródigo de escritores  e na cabeça de um dos mais ilustres autores. Após estudar diversos escritores - filósofos e psicólogos  -, Cyro dos Anjos confessa-se vencido pela fadiga: “Caminhei muito e não progredi sequer um milímetro”, afirma com excesso de modéstia, e fecha o ensaio com uma declaração de Pirandello: “Que autor poderá dizer como e porque um personagem nasceu em sua fantasia? O mistério da criação artística é idêntico ao do nascimento natural”. Antes, porém, ele dá uma preciosa dica aos curiosos sobre as motivações do escritor: “O método a seguir, no estudo do problema, não poderá ser puramente psicológico, mas há de basear-se em depoimentos e reflexões dos artistas sobre a sua própria atividade”. Quando tomei conhecimento dessa dica, contava com uma grande coleção de entrevistas com escritores, onde são frequentes as perguntas sobre o fazer literário de cada autor. Desta  coleçã o de entrevistas passei a reunir as respostas de diversos autores, dando inicio a edição da obra “Mistérios da criação literária”, comentada mais adiante.

 

       Tempos depois, em 1967, surge outro livro intitulado A criação literária (5), do prof. Massaud Moisés. Mas o título não foi dado por ele e sim pelo editor. O título dado pelo autor foi “Iniciação à Literatura”. Mas, alguém alertou-o para os equívocos que poderia provocar. Pois, o intuito não era iniciar o leitor na literatura, isto é, na leitura de obras, e sim nos estudos acerca da Literatura, ou seja, nos problemas da crítica literária. Diante disso adotou “Introdução à problemática da Literatura”, que o editor tomou como subtítulo e deu como título A Criação Literária. Na verdade  é um tratado acadêmico que  consiste em “oferecer ao leitor não especializado, portanto aos estudantes e ao público em geral, uma iniciação, uma introdução ao exame de alguns problemas fundamentais da teoria e filosofia da literatura”. Uma consistente iniciação, vale dizer. É feita uma análise detalhada dos gêneros, espécies e formas literárias. O livro rendeu diversas edições e chegou a ter filhotes, tais como outros volumes específicos sobre prosa (6) e poesia (7). Mas, como vimos, o título “criação literária” dado aqui atendeu mais ao aspecto do marketing editorial do que ao conteúdo propriamente dito. Consideremos que é uma boa palavra-chave, e foi a partir daí que termo passou a ser utilizado com mais frequência  e tem servido para compor o titulo de diversos livros. 

 

        Em seguida um autor, já consagrado como romancista, se dispõe a refletir sobre seu livro mais importante até aquele momento. Autran Dourado parte para uma análise da gênese de seu livro O risco do bordado, apresentando os procedimentos e técnicas utilizadas na feitura do romance, e dá-lhe o titulo de Uma poética de romance (8). Seu gesto causou um certo furor no métier literário por ser uma prática pouco usual entre nós. Chegou mesmo a dividir a crítica literária entre os favoráveis, que elogiaram sua coragem por dizer o que muitos gostariam e por ter desmitificado o “glamouroso” trabalho do escritor; já os desfavoráveis o acusaram de despudor e falta de modéstia. Convenhamos que para um “mineiro da gema”, é uma acusação grave. Entre os favoráveis encontramos o poeta e professor de Literatura Affonso Romano de Sant’Anna. Na condição de diretor do Departamento de Letras e Arte da PUC/RJ, convidou o autor para dar um curso exatamente sobre o “fazimento literário”. O curso resultou no relançamento do livro (agora ampliado) com o subtítulo “Matéria de carpintaria” (9), para deixar bem claro suas intenções, e que de certa forma serviu de  uma resposta irônica às críticas desfavoráveis. Certamente o termo “carpintaria” aqui empregado serviu de inspiração para nomear de “oficina” as escolas e cursos de escrita criativa que surgiram pouco depois. .

      

       Mais tarde outro autor, não por acaso amigo de Cyro dos Anjos, também se debruçou sobre o tema da criação literária. Fábio Lucas publicou o livro Razão e emoção literária (10), em 1982, cujo primeiro capítulo é dedicado a insistente pergunta: “Por que escrever?”. Trata-se de um breve ensaio, onde ele faz uma reflexão sobre os estudos de Sartre e as motivações literárias de Clarice Lispector. Em se tratando de desvendar mistérios da criação, o autor não poderia encontrar melhor escritora. Ao tomar conhecimento do livro do Fábio, entrei em contato com ele e relatei o trabalho que vinha fazendo na coleta de respostas à tal pergunta. Ele se entusiasmou com o trabalho e se dispôs a colaborar na empreitada. Ficamos amigos, trocamos ideias e ele veio a prefaciar o primeiro volume da obra “Mistérios da criação literária”, intitulado  Por que escrevo? (11), publicado com o patrocínio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo,  contendo mais de 100 respostas e uma bibliografia consistente.

 

       O convívio que Affonso Romano teve com Autran Dourado e, talvez, a consanguinidade – nesta história até aqui só tem mineiro -, levou-o também a entrar na “cozinha literária”, publicando o livro Como se faz literatura (12), numa coleção didática da editora Vozes, em 1985. Segundo ele mesmo, “uma introdução simples para quem quer ter as primeiras informações sobre o fazer literário”. 15 anos depois, quando as “oficinas literárias” começam a proliferar, Affonso Romano é solicitado a  republicar o livro, agora acrescido de uma segunda parte, que lhe dá título: A sedução da palavra (13). O acréscimo é uma coletânea de crônicas quase contos numa linguagem direta “como quem conversa ao pé do ouvido”. Uma conversa proveitosa ao escritor iniciante, onde são apresentados aspectos ainda não explorados em outros livros, tais como: 1) Operação mercadológica, abordando o lado comercial e publicitário; 2) Efeito da personalidade, sobre as características pessoais que ajudam ou atrapalham a difusão da obra no mercado; 3) A questão da linguagem, enfocando as novas formas de expressão literária e 4) A crítica literária, sobre o papel da resenha e sua divulgação na imprensa.

  

       Em 1994 surge, em São Paulo, a Escola de Escritores, comandada pelo jovem professor Gabriel Perissé. Após dez anos de estudo e experiência no trato com as palavras, ele cria a “escola”, pois na época o nome “oficina” ainda não estava “na moda”. Para embasar seu curso, é publicado o livreto Ler, pensar e escrever (14). Como o título deixa claro, para escrever bem é preciso antes ler e pensar. No entanto, e aparentemente contraditório, o autor ressalta que “o esforço necessário para escrever bem não deve ser usado para escrever bem. Deve dirigir-se antes à aquisição da força intelectual, imaginativa e afetiva que, esta sim, fará a pessoa capaz de transformar a linguagem de todos, a língua de um país, o patrimônio verbal comum, em idioma pessoal, em estilo próprio”. Eu cheguei a frequentar o curso do Gabriel e posso atestar a honestidade e leveza de estilo didático empregado em suas aulas. A obra é dividida em apenas três capítulos: 1) O lugar da leitura; 2) A formação intelectual e 3) Escrever para escrever, os quais são subdivididos em mais três subcapítulos que abordam temas como a importância do questionamento, a técnica pessoal, o rascunho, o cotidiano e a nostalgia do sagrado (que fez de Paulo Coelho um best-seller) etc. Ao final do primeiro capítulo é fornecida uma lista pessoal de 64 livros clássicos ou importantes na concepção do autor, cada qual seguido de um breve comentário.        

 

       Pouco depois, em 1999, surge mais um livro dando outro enfoque ao tema da criação literária. O professor da USP Philippe Willemart, introdutor da crítica genética no Brasil, publica o livro Bastidores da criação literária (15). Trata-se de um ensaio para esclarecer diversos aspectos da criação literária, cujo objetivo reside em incorporar a estes estudos o enfoque da crítica genética. Conforme define Alfredo Bosi no prefácio, “a sua proposta é desvendar, analisando e reanalisando, com paciência e infinitos escrúpulos, a matéria que se fez forma, o plano que se fez escritura, o desejo que pulsa na espessura tantas vezes opaca no texto”. Segundo outro renomado crítico literário, João Alexandre Barbosa, “os seis capítulos do livro passa não apenas um diálogo incessante a psicanálise, a literatura comparada, as ciências, a filosofia, mas uma urgente necessidade de discriminar e encontrar interlocutores que faz com que o autor convoque não somente autores e obras os mais diversos, como inclua em seu texto colegas e alunos de cursos universitários, dando mostra de uma séria preocupação sistemática e metodológica”.  

      

        Em 2001 com as “oficinas literárias” já pipocando em diversas lugares, outro autor experiente decide também dar sua contribuição. Moacir Costa Lopes publica seu Guia prático de criação literária (16 ). O autor de  A ostra e o vento, apresenta sua trajetória literária, ensinando o caminho das pedras aos candidatos a escritores. Trata-se de um curso completo, que inclui desde uma breve história da literatura, em que gêneros e estilos são comentados, a dicas de como produzir um texto literário com correção, qualidade e originalidade.

      

         Em seguida as “oficinas” já se encontram instaladas em quase todas as grandes cidades do País. Entre estas destaca-se a Oficina Literária de Raimundo Carrero, no Recife. Creio que, cansado de dar tanta aula e querendo dar uma consistência ao seu curso, Carrero decidiu enquadrar seus ensinamentos no livro Os segredos da ficção (17), dividido em três blocos: (1) a voz narrativa, (2) o processo criador e (3) a construção do personagem. “Um livro indispensável á biblioteca do autor iniciante” não é apenas um clichê publicitário, reflete a essência e o objetivo da obra. Cada um dos três blocos divide-se em dezenas de curtas chamadas para orientar o “aprendiz de escritor” nos meandros do fazer literário desde “a busca de uma voz narrativa, que vai dar o tom do que se conta, até os detalhes da construção de cenários”. São chamadas curtas, agrupadas nos blocos citados, úteis  ao exercício literário: 1 - Esqueçam inspiração e talento; conhecendo a intimidade da cena; a mudança dos narradores; a harmonia das frases; as conjunções criam problemas etc. 2 - Sem aventuras ou filosofadas; o começo, o meio e o fim; em busca do assunto; as elipses perturbadoras; o fantasma da influência; o personagem entre o som e a voz; o andamento serve de ligação etc. 3 – Nasce um personagem; aliterações, assonâncias, acústicas; o narrador plural; o destaque da cena muda; ouvindo vozes indiretas; criação indireta não é secundária. Trata-se de uma  “oficina literária”. Mas Carrero não diz isso, talvez por já ser bastante conhecido no mundo dos “oficineiros”. Para melhorar a “oficina”, anexa uma bibliografia com enxutos resumos de 90 livros como complemento de leitura ao escritor iniciante. 

    

       No ano seguinte, diante do “boom” das oficinas literárias, me animei a lançar o segundo volume dos “Mistérios da criação literária”, intitulado Como escrevo? (18) nos mesmos moldes do volume 1. Em seguida, a Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo abre concurso para a edição de uma obra em cinco volumes. Bem antes disso, minha coleta de respostas dos escritores extraídas das entrevistas havia enveredado para outras questões, tais como se dão as relações da literatura com o jornalismo, o cinema e a política. Mais uma vez o projeto é contemplado com o patrocínio, agora alargado, dando origem ao lançamento dos “Mistérios da criação literária” em cinco volumes (19). Vale ressaltar que estes lançamentos patrocinados pelo Estado foram em parte distribuídos gratuitamente para as bibliotecas públicas, e parte distribuída no mercado livreiro. Boa parte da tiragem destes livros estão sendo, conforme declaração do poeta Affonso Romano de Sant’Anna, “proveitosamente utilizados nas oficinas literárias que se multiplicam no país instrumentalizando assim futuros profissionais”.

     

       Em seguida surge um livro ousando dizer a que veio já no título: A oficina do escritor, de Nelson de Oliveira, experiente oficineiro de cursos sobre criação literária. Na orelha, Fernando Seixas adverte sua “função maior é combater o clichê, o estereótipo, o lugar-comum. É ajudar os novos poetas e prosadores de todas as idades, donos de muito material bruto, a não escrever mal. É facilitar a alquimia dessa ampla matéria-prima que almeja ser obra-prima”. De fato, o livro realiza o prometido em 11 ensaios sobre a criação literária: O próprio autor explica o por quê do livro no 1º capítulo: Este manual, pequena caixa de ferramentas para a mecânica poética, nasceu de minha necessidade de organizar as constantes teóricas que, entra ano, sai ano, continuam inalteradas. Ele traz a minha resposta para cada pergunta insistentemente formulada nas oficinas. O que é prosa, o que é poesia, o que é proesia? O que é conto, o que é crônica, o que é novela, o que é romance? Pra que servem as oficinas, os clássicos, a crítica? Como ingressar no mercado editorial, como fazer uma resenha, literatura tem sexo? Enriquecendo o debate, no final deste manual há uma pequena bibliografia de apoio.  Nos livros indicados , os leitores-ágrafos – esses não têm interesse em escrever, apenas em ler (Zaid brincaria: “Pena que sejam tão raros”) -, os leitores-escritores e os valorosos oficinandos encontrarão as respostas alheias, às vezes mais extensas do que as minhas, para essas mesmas perguntas. E para outras. O autor com 15 anos de experiência no ramo de coordenar oficinas, e uma generosidade despretensiosa, nos brinda com um “manualzinho” excepcional sobre o intricado universo da criação literária      

       

       Passado algum tempo surge mais um livro se colocando explícitamente como uma  “oficina completa”. Em 2014 José Carlos Laitano lança o livro Criação literária: da ideia ao texto (21). Curiosamente, tal como no livro de Raimundo Carrero, Laitano dividiu seu livro também  em três  partes: 1 - A ideia (prazer de escrever, necessidade da técnica, crítica e resenha, escolha do tema, gênero: conto, novela ou romance?,  inspiração e planejamento da ideia, etc.) 2 - A narrativa (estrutura, foco, estilo, personagem, clímax e anticlímax, pedras no caminho, demasias, cortar, cortar, cortar, etc.) 3 - Desossando textos (comentários de obras apontando exemplos das matérias estudadas no livro). Os exemplos apontados não se encontram apenas nesta parte do livro, estão espalhados por todo o texto. São depoimentos e frases de célebres escritores, bem como experiências pessoais, reforçando as lições apresentadas em todos os temas abordados. Como anexo, o livro traz também uma lista de mais de 100 livros como leitura complementar ao aprendizado. Na verdade, os livros de Carrero e Laitano são semelhantes na estrutura e complementares em termos didáticos, porém são diferentes como não poderia deixar de ser, pois cada escritor (e professor) é único em seus enfoques e perspectivas. O estudo e a prática da criação literária no Brasil vem se aproximando de um patamar semelhante ao praticado nos EUA e Europa, onde o ensino da “escrita criativa” é cultivado desde longa data. O escritor Luiz Antonio de Assis Brasil, que mantém a mais antiga oficina literária no Brasil, tem afirmado que entre nós ainda há quem ache que tal ensino não é possivel; que o escritor já nasce feito. Ledo engano, se até para falar o aprendizado é indispensável, imagine então para escrever.   

______                                                                                                                                

Notas:                                                                                     

1 - Anjos,  Cyro dos.  A criação literária: notas de leitura. Separata da Revista Filosófica, ano  IV, nº 12. Coimbra: Tipografia da Atlântida, 1954.

2 - Sartre, Jean-Paul. Que es la literatura?Buenos Aires: Losada, 1950.

3 - Simões, João Gaspar. Novos temas, velhos temas: ensaios de literatura e estética literária. Porto: Portugália Editora, 1967. (O capítulo citado foi escrito em 1948).

4 - Orwell, George. Dentro da baleia e outros ensaios. Org. de Daniel Piza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

5 - Moisés, Massaud.  A criação literária: introdução à problemática da Literatura. São Paulo: Melhoramentos, 1967. 

6 - Moisés, Massaud.  A criação literária: prosa. São Paulo: Melhoramentos, 1979.

7 - Moisés, Massaud.  A criação literária: poesia. São Paulo: Cultrix, 2002.

8 - Dourado, Autran. Uma poética de romance. São Paulo: Perspectiva, 1973.

9 - Dourado, Autran. Uma poética de romance: matéria de carpintaria. São Paulo: Difel, 1976.

10 - Lucas, Fábio. Razão e emoção literária. São Paulo: Duas Cidades, 1982.

11 - Brito, José Domingos. Por que escrevo?. São Paulo: Escrituras, 1999

12 - Sant’Anna, Affonso Romano de. Como se faz literatura. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1985.

13 – Sant’Anna. Affonso Romano de. A sedução da palavra. Brasília: Letraviva, 2000.

14 – Perissé, Gabriel. Ler, pensar e escrever. São Paulo: Arte & Cultura, 1996. 

15 - Willemart, Philippe. Bastidores da criação literária. São Paulo: Iluminuras, 1999

16-– Lopes, Moacir Costa. Guia prático de criação literária. Rio de Janeiro: Editora Quartet, 2001. 

17 - Carrero, Raimundo. Os segredos da ficção: um guia da arte de escrever

narrativas.   Rio de Janeiro: Agir, 2005.

18 - Brito, José Domingos. Como escrevo? São Paulo: Novera, 2006.

19 - Brito, José Domingos. Mistérios da criação literária. v.1 - Por que escrevo?; v. 2 - Como  escrevo?; v. 3 - Literatura e jornalismo; v. 4 – Literatura e cinema; v. 5 – Literatura e política. São Paulo: Novera, 2007.

20 – Oliveira, Nelson de. A oficina do escritor: sobre ler, escrever e publicar. São Paulo, Cotia: Ateliê Editorial, 2008.  

21 - Laitano, José Carlos. Criação literária: da ideia ao texto. Porto Alegre: Letra & Vida, 2014.

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José Domingo de Brito

Diretor de Documentação da UBE-União Brasileira de Escritores e editor do site www.tirodeletra.com.br

 

 

 

 

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