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Jornalismo
Chesterton

"Deixando de lado a vaidade ou falsa modéstia, minha verdadeira opinião sobre minha própria obra é que eu arruinei muitas idéias engenhosas. Minhas narrações, consideradas como anedotas, foram mais ou menos frescas e originais. Mas consideradas como romances, não somente não foram tão boas como um verdadeiro romancista as teriam feito, como tampouco foram tão boas como eu mesmo poderia fazê-las se eu pelo menos tivesse me empenhado em ser um verdadeiro romancista. E entre as muitas razões pelas quais não fui capaz de ser um romancista está o fato de que eu sempre fui, e suponho que sempre serei, um jornalista. Mas não foi o lado bobo ou frívolo de meu caráter o que fez de mim um jornalista. Pelo contrário, foi meu lado mais sério e solene. Não pude ser um romancista porque eu, na verdade, queria ver idéias lutando nuas nos jornais e não disfarçadas como homens e mulheres num carnaval de livros de ficção. Pude ser jornalista porque não pude deixar de ser polemista".

Fonte: IMBERT, Enrique Anderson. Escritor, texto, lector: ensayos. Buenos Aires: Corregidor, 2006 (extraído da Autobiografia de Chesterton, 1936).

"O jornalismo consiste em dizer que 'Lorde Jones morreu' para pessoas que não sabiam que Lorde Jones estava vivo".

Fonte: www.digestivocultural.com.br (23/10/2008)

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