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Jornalismo
Cyro dos Anjos

"A comichão de escrever, que me atacou desde a infância (desde o curso primário eu editava jornaizinhos manuscritos e cheguei a ter um, impresso em tipografia), essa comichão de escrever eu a satisfazia, na adolescência, com o exercício do jornalismo literário, em feição de crônica diária que me levou ao primeiro romance. Entre 1933 e 1935, eu tinha de encher, todo dia, dois palmos de coluna em grifo, corpo oito, no jornal A Tribuna, e, em seguida, no Estado de Minas, ambos em Belo Horizonte, cidade onde eu morava nessa época. Produzia uma substância vaga, indecisa, que pendia para a crônica, ora resvalava para o conto, quando, e com frequência, não se convertia em pura vadiagem literária, que rejeitaria qualquer etiqueta classificadora."

Fonte: STEEN, Edla van. Viver & escrever 2. Porto Alegre: L&PM, 2008.

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