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Jornalismo
Nelson Rodrigues

“Sofri muita (influência do jornal sobre a formação e estilo). Quando saiu Vestido de Noiva, o Carlos Lacerda fez um conferência, na qual ele dizia que eu era o maior autor dramático de todos os tempos, no Brasil. Agora, a grande virtude que ele e o Manuel Bandeira achavam, era a linguagem. A linguagem, para ele, era uma contribuição decisiva para o teatro brasileiro, o teatro brasileiro fazia chanchada, usava a linguagem de chanchada, era a literatice contra qual falava Manuel Bandeira. E acho que o meu estilo não é jornalístico, porque esse jornalístico soa como uma restrição, o que não é o caso, não é aquela depuração que tem o meu diálogo, eu considero aquilo literatura, escopo literário, apuro literário, estilístico.”

Fonte: Escrita (S.Paulo) ano 2, nº 15, 1976 

"O repórter policial adquire a experiência de um Zola, de um Balzac. Para informar aquilo em ficção, ele tem um filão inesgotável. isso quando o repórter é ficcionista. Hoje, a reportagem de polícia está mais árida que uma paisagem lunar. O repórter mente pouco, mente cada vez menos".

Fonte: Época, 06/06/2012 - Luis Antonio Giron

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