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Por que escreve?
Amós Oz

“Depois de percorrer todo o caminho, da extrema direita até a esquerda, eu decidi que preferia contar histórias em vez de dizer ao mundo como viver. Desistira dos discursos com pontos de exclamação. No processo, o que eu havia aprendido? Ironia, ceticismo, relativismo. E um pouco de humor, que vem junto no pacote. Aprendi também a arte de ouvir. Ouvir é importante, num país onde as pessoas só gritam. Por causa dessas lições, tento ser o advogado de todo mundo em meus romances e busco grau idêntico de empatia com cada personagem. Só escrevo quando percebo, dentro de mim, diversas vezes, um mesmo assunto. Claro que tenho opiniões próprias, mas não quando faço ficção”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 22/11/1997.

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